quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Think Twice, Speak Once: Bilinguals Process Both Languages Simultaneously


by Emy Tomita


Sep. 10, 2013 — Bilingual speakers can switch languages seamlessly, likely developing a higher level of mental flexibility than monolinguals, according to Penn State linguistic researchers.

"In the past, bilinguals were looked down upon," said Judith F. Kroll, Distinguished Professor of Psychology, Linguistics and Women's Studies. "Not only is bilingualism not bad for you, it may be really good. When you're switching languages all the time it strengthens your mental muscle and your executive function becomes enhanced."

Fluent bilinguals seem to have both languages active at all times, whether both languages are consciously being used or not, the researchers report in a recent issue of Frontiers in Psychology. Both languages are active whether either was used only seconds earlier or several days earlier.

Bilinguals rarely say a word in the unintended language, which suggests that they have the ability to control the parallel activity of both languages and ultimately select the intended language without needing to consciously think about it.

The researchers conducted two separate but related experiments. In the first, 27 Spanish-English bilinguals read 512 sentences, written in either Spanish or English -- alternating language every two sentences. Participants read the sentences silently until they came across a word displayed in red, at which point they were instructed to read the red word out loud, as quickly and accurately as possible. About half of the red words were cognates -- words that look and sound similar and have the same meaning in both languages.

"Cognate words were processed more quickly than control words," said Jason W. Gullifer, a graduate student in psychology, suggesting that both languages are active at the same time.

Participants in the second experiment performed the same tasks as those in the first experiment, but this time were presented one language at a time. The second experiment's results were similar to the first, suggesting that context does not influence word recognition.

"The context of the experiment didn't seem to matter," said Gullifer. "If you look at bilinguals there seems to be some kind of mechanistic control."

Paola E. Dussias, professor of Spanish and head of the Spanish, Italian and Portuguese, department also collaborated on this research.

Journal Reference:

  1. Paola E. Dussias, Judith F. Kroll, Jason W. Gullifer. When Language Switching has No Apparent Cost: Lexical Access in Sentence ContextFrontiers in Psychology, 2013; 4 DOI: 10.3389/fpsyg.2013.00278

Penn State (2013, September 10). Think twice, speak once: Bilinguals process both languages simultaneously. ScienceDaily. Retrieved October 29, 2013, from http://www.sciencedaily.com­/releases/2013/09/130910121521.htm

Emy Tomita | 30/10/2013 às 12:04 AM | Tags: bilinguals, language, language process | Categorias: Bilinguismo | URL: http://wp.me/pLCLM-2uz

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DIA DAS CRIANÇAS NA AMES JI

Os alunos da AmeS JI desfrutaram de uma semana cheia de brincadeiras,diversão,artes e teatro!















 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Cientistas descobrem por que crianças têm facilidade de aprender mais de uma língua

Cientistas britânicos e americanos descobriram que entre dois e quatro anos de idade existe uma janela crítica de formação no cérebro - período em que este está aberto a um determinado tipo de experiência - para o aperfeiçoamento da linguagem.
Através do escaneamento do cérebro, pesquisadores perceberam que influências exteriores têm o seu maior impacto antes dos quatro anos de idade, quando as ligações entre os neurônios se desenvolvem para processar novas palavras.
A pesquisa, divulgada na publicação cientifica The Journal of Neuroscience, sugere que distúrbios que causam atraso na linguagem, como o autismo, devem ser abordados mais cedo.
O estudo também explica por que as crianças têm facilidade em aprender mais de um idioma.
A pesquisa
Os cientistas, do Kings College em Londres, e da Brown University em Rhode Island, estudaram 108 crianças com desenvolvimento cerebral normal, e com idades entre um e seis anos.
Eles usaram exames cerebrais para estudar a mielina - substância responsável por proteger o circuito neural, que se desenvolve desde o nascimento.
Para surpresa dos especialistas, os testes indicaram que a distribuição da mielina é fixada a partir dos quatro anos, o que sugere que o cérebro é mais plástico nos primeiros anos de vida.
Eles preveem que qualquer influência ambiental sobre o desenvolvimento do cérebro será mais forte na infância.
Isso explica por que a imersão de crianças em um ambiente bilíngue antes dos quatro anos de idade oferece uma melhor chance de elas se tornarem fluentes em ambas as línguas, a pesquisa sugere.
Segundo os pesquisadores, existe um momento crítico durante o desenvolvimento em que a influência exterior sobre as habilidades cognitivas pode ser maior.
Jonathan O'Muircheartaigh, da Kings College, que liderou o estudo, disse à BBC: "Uma vez que o nosso trabalho parece indicar que os circuitos do cérebro associados com a linguagem são mais flexíveis antes dos quatro anos de idade, a intervenção em crianças com atraso na execução da linguagem deve ser iniciada antes dessa idade crítica."
"Isso pode ser relevante para muitos distúrbios de desenvolvimento, como o autismo, em que o atraso na fala é um traço comum no início."
Habilidade linguística
A primeira infância é uma época em que as habilidades linguísticas se desenvolvem muito rapidamente.
Aos 12 meses de idade, os bebês têm um vocabulário de até 50 palavras, mas aos seis anos este pode chegar a cerca de cinco mil palavras.
Competências linguísticas estão localizadas nas áreas frontais do lado esquerdo do cérebro.
Por isso, os pesquisadores esperavam que uma quantidade maior de mielina fosse produzida no lado esquerdo do cérebro enquanto as crianças desenvolvem a linguagem.
No entanto eles descobriram que a quantidade de mielina se manteve constante, mas teve uma influência mais forte sobre a capacidade linguística antes dos quatro anos de idade, sugerindo que há uma janela crucial para intervenções em transtornos do desenvolvimento.
"Este trabalho é importante, pois é o primeiro a investigar a relação entre a estrutura do cérebro e a linguagem na primeira infância, e a demonstrar como essa relação muda com a idade", disse Sean Deoni da Brown University, copesquisadora do estudo.
"Isto é importante já que a linguagem é geralmente alterada, ou retardada, em muitos casos de crianças com problemas durante a fase de desenvolvimento, tais como o autismo."
Estudo a longo prazo
Comentando o estudo, Dorothy Bishop, do Departamento de Desenvolvimento Neuropsicológico da Universidade de Oxford, disse que a pesquisa acrescentou novas informações importantes sobre o desenvolvimento inicial das ligações em regiões do cérebro importantes para funções cognitivas.
"Há evidências sugestivas sobre a relação entre ligações no cérebro e o desenvolvimento da linguagem, mas é muito cedo para ter certeza sobre as implicações funcionais dos resultados", disse ela.
"Idealmente, seria necessário um estudo de longo prazo seguindo as crianças por um determinado tempo para acompanhar como as mudanças estruturais do cérebro são relacionadas a função da linguagem."
O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde Mental nos Estados Unidos e pelo Wellcome Trust na Grã-Bretanha.
Leia mais em: http://zip.net/bmk7qk